Aqui estão algumas capas que fogem à mesmice ao tratar de um mesmo assunto, o primeiro dia da posse de Temer e da saída de Dilma. O Metro tem surpreendido a cada dia. Pena que seu conteúdo não empate com a forma, porque os jornalões produzem mais e tem mais páginas, repórteres e fotógrafos. O Hora, de Florianópolis, se inspirou, provavelmente, no Zé Simão, da Folha. Apresenta o Temer como num filme de terror, a manchete A ERA TEMER em fonte de vampiro, e uma lembrança oportuna: hoje é sexta-feira, 13. O Zero Hora ousou: juntou capa (com Temer) e contracapa (com Dilma). O Correio Braziliense e o Diário Gaúcho tiveram a mesma ideia, com formatos diferentes: dão um recorte e cobre as promessas do novo presidente, com direito a tesourinha e fio pontilhado. Pessoalmente, duvido que muitos leitores o façam. E os que o fizerem devem ler antes a página 2, que, recortada, perderão. Destacamos, por fim, o Jornal de Santa Catarina, que teve a coragem de desprezar o farto material fotográfico do dia e abrir na capa e contracapa unidas, a foto preto e branca da posse de Dilma e Temer em 2015, então separados, naturalmente, pela dobra do tabloide. Meus parabéns a equipe que a produziu. (As capas estão maiores no slide show mais abaixo.)
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